FATORES ASSOCIADOS À BAIXA ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.

  • Autor
  • Márcia Lorena Monte Lima
  • Co-autores
  • Juliana Macêdo Magalhães
  • Resumo
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    Introdução: a adesão ao tratamento medicamentoso é fundamental para a eficácia terapêutica, redução de custos com complicações e melhoria da qualidade de vida dos pacientes. No entanto, no contexto brasileiro atual, observa-se uma significativa taxa de não adesão, comprometendo o controle de doenças e aumentando o risco de agravamentos clínicos. Objetivo: analisar na literatura científica os principais fatores associados à baixa adesão ao tratamento medicamentoso entre pacientes no Brasil, com foco em doenças crônicas. Métodos: trata-se uma revisão integrativa da literatura, selecionando artigos científicos que abordam a temática da adesão ao tratamento medicamentoso. A busca dos dados foi realizada na biblioteca virtual em saúde. Foram utilizados os descritores e palavras-chave: adessão, tratamento e medicamento. A coleta de dados foi realizada no mês de abril. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos que abordassem a temática, publicados no idioma português, nos últimos 5 anos. Resultados: a prevalência de baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil é significativa. Estudos indicam que fatores como idade avançada, baixa escolaridade, necessidade de pagamento parcial ou total pelos medicamentos, presença de múltiplas doenças, uso de múltiplos medicamentos e percepção negativa da própria saúde estão associados à menor adesão ao tratamento. Além disso, residentes das regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentam maiores taxas de não adesão. Conclusão: a baixa adesão ao tratamento medicamentoso é influenciada por uma combinação de fatores individuais, socioeconômicos e relacionados ao sistema de saúde. É essencial que os profissionais de saúde adotem uma abordagem holística, considerando as particularidades de cada paciente, e promovam estratégias de educação em saúde para melhorar a adesão ao tratamento e, consequentemente, os desfechos clínicos.

    Referências

     

    SOUZA, R. et al. Fatores associados à má adesão ao tratamento de doenças crônicas em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, e180174, 2019. 

     

  • Palavras-chave
  • Adesão ao tratamento. Controle de doenças. Agravamentos.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Enfermagem no Contexto das Doenças Crônicas: Abordagens de enfermagem no manejo e acompanhamento de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis.
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  • Práticas de Enfermagem Baseadas em Evidências: A aplicação de pesquisas científicas para a melhoria da qualidade do cuidado.
  • Enfermagem e Tecnologias de Saúde: O impacto das novas tecnologias (telenfermagem, inteligência artificial, dispositivos de monitoramento remoto) na prática de enfermagem.
  • Cuidados de Enfermagem em Saúde Mental: Novas abordagens para o cuidado de pacientes com transtornos mentais, com ênfase em estratégias inovadoras.
  • Saúde da Família e Atenção Primária: A atuação da enfermagem no fortalecimento da atenção primária à saúde e saúde da família.
  • Enfermagem no Contexto das Doenças Crônicas: Abordagens de enfermagem no manejo e acompanhamento de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis.
  • Enfermagem e Saúde Coletiva: O papel da enfermagem em políticas públicas de saúde, controle de epidemias, e promoção da saúde coletiva.
  • Enfermagem em Situações de Urgência e Emergência: Novas práticas e protocolos de enfermagem em atendimentos de emergência e catástrofes.
  • Enfermagem e Cuidados Paliativos: A prática de enfermagem no cuidado de pacientes em estágios terminais, com ênfase na qualidade de vida e conforto.
  • Desafios Éticos na Enfermagem Contemporânea: Questões éticas enfrentadas pela enfermagem no contexto atual da saúde.
  • Enfermagem no Cuidado ao Idoso: Estratégias de cuidado geriátrico, abordando o envelhecimento saudável e os cuidados específicos para idosos.
  • Saúde do Trabalhador e Enfermagem: A atuação da enfermagem na promoção e prevenção de doenças ocupacionais.
  • Enfermagem e Direitos Humanos: A importância da enfermagem na promoção de direitos humanos no cuidado à saúde.
  • Gestão e Liderança em Enfermagem: Novas formas de gestão e liderança na prática de enfermagem, com foco em equipes interdisciplinares.
  • Enfermagem no Contexto das Emergências Globais: Respostas de enfermagem a crises globais de saúde, como pandemias e desastres naturais.

Comissão Organizadora

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Comissão Científica

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